Sem ti...
Falavas-me de um amor que soubeste,
conhecendo num passado além,
e eu desejei tê-lo, algum dia,
em minha vida também...
Paixão que rompia memórias,
quando em ligeiro vento de sonhos
te fazia tão bem...
Lembravas e eu ouvia-te silenciosamente.
Num desvario eras um rio, com asas,
e eu debruçada sobre ti
sonhava...ardia em brasas.
Hoje, sem ti, assim sou eu,
pobre esquina dobrada,
onde o caminho morreu...