Brisa, pé de vento e vendaval.

Brisa que vem do mar no fim do dia;

E faz as ondas beijar a praia;

É vento brando que acaricia;

Mas às vezes por picardia;

Sopra com mais euforia;

Só prá levantar as saias.

Há o pé de vento ligeiro;

Só vem prá fazer arruaça;

Levanta poeira, é bagunceiro.

Chega, tumultua e por graça;

Espalha lixo na praça.

Há também um menorzinho;

Esse é levado da breca;

É o tal redemoinho;

Quem é supersticioso diz:

-Tú carrega o capeta!

-Vai embora, infeliz!

Também há o vendaval;

Que chega com cara de mau;

Quebra a casa e arranca as telhas;

Leva a roupa do varal;

Destrói o cacho de abelhas.

Por onde passa é um cáos.

Mas o mais bravo é o tornado;

Com esse não se pode brincar;

Pois quando ele chega, danado;

As vezes sem avisar;

É um salve-se quem puder;

Tudo que está no chão vai pro ar!

Madaja Dibithi
Enviado por Madaja Dibithi em 17/05/2011
Reeditado em 23/06/2011
Código do texto: T2976449
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