*** INDIFERENÇA***

*** INDIFERENÇA***

Na adolescência, minha neta mais velha, pouco falava comigo e com meu marido. Parecia uma estranha e nas vezes em que eu tentava conversar, nunca consegui penetrar no seu íntimo, sua frieza me gelava, conversação nem pensar; quando tentava entabular um assunto, só respondia com monossílabos: hum... oi...sim...e etc.

Até hoje, não sei o porquê de tal procedimento, por isso fiz uma poesia pra Ela:

Quando tu passas por mim,

Orgulhosa, sempre altiva!

Linda! Parece uma Diva,

Que a minha alma cativa!

Quem me dera conquistar-te,

Uma palavra, um sorriso,

Sei... é querer demais,

Quem sabe, até um oi amigo?

Que mal te fiz querida neta?

Se a minha meta é te ver feliz!

Abre teu coração compungido

Queira-me bem, por favor,

Essa mágoa sem sentido,

Não tem o menor valor!

Hoje, minha neta é uma jovem senhora, mais madura e mãe de um menino lindo e muito inteligente . Não sei se foi a maternidade que a fez mudar, só sei que hoje, somos amigas...

Tete Brito
Enviado por Tete Brito em 17/05/2011
Código do texto: T2975672