Mãe terra perdoa
Mãe Terra, que és o sagrado chão da vida;
Tuas lágrimas serão… brutal furacão.
O homem te avilta, numa cruel ferida.
Mas o teu poder… não é uma ilusão!
O homem que é vil e despreza a mãe terra,
ignora que um dia nela vai acabar…
Ignora que se não a preservar, ele erra!
Ignora, que sem árvores é nocivo o ar.
Esquece que esse chão que agora despreza,
será a terra que alimentará seus filhos;
Esquece, quando já desesperado reza,
que é no sagrado chão, que escolhe seus trilhos.
Perdoa Mãe Terra!
Essas bombas que te queimam em crueldade.
Por simples ganância… arvores abatidas.
Poluir mares, terra é sua maldade;
Nunca o homem sonhou, as mortes perdidas.
Perdoa Mãe terra!
Pelos crimes do homem à obra de DEUS,
a idealizou em harmonia e beleza…
Que a ofertou com amor aos filhos seus,
na doce paz, que nos oferta a natureza.
Esquece o homem, que é na terra a sua morte.
Esquece o homem, que a terra o alimenta.
Esquece o homem, que o amor é sua sorte.
Que é da terra a água que o dessedenta.
O homem mata a terra que dá a vida;
Que veio da terra e a terra vai voltar.
Mas não será feliz, se ela for esquecida.
Porque o poder da terra o vai castigar.
Perdoa Mãe Terra!
Recolhe com ternura o mar enfurecido.
Escolhe o caminho à lava do vulcão.
Perdoa-nos quando o teu chão é sacudido,
quando o suave vento, nos dá furacão.
Perdoa Mãe Terra!
A loucura do homem que é tirania,
acredita que em tudo pode mandar.
Na própria Natureza ele até queria;
Mas é na Natureza, que ele vai ficar.
Santa mãe terra… a bela obra de Deus!
Que em amor, nos deu tudo para viver.
Foi nesta terra, que nos fez os filhos seus.
Nela nascemos e nela vamos morrer…
É nosso destino, sagrada Mãe Terra.
Estoril – Portugal
15 de Maio de 2011