Óleo negro n’água incolor, não se mistura, nem entorna o caldo.
Sou do povo que fala alto, prefere o improvisado, corre atrás do resultado, com mais força se for injustiçado, pleonasmo, negritude, melanina e ginga, capacidade infinita de carga, acostumado com fardos pesados, mal intencionados, explorados, revoltados, dizem que o preconceito é de quem inventa, somos nós, a raiz dos seus problemas, vem buscar o meu dendê, temperar a ausência da melanina, de dentro para fora da sua vida.