Liberdade - 13 de maio - Ciranda da amiga Ana Stoppa
A minha culpa
Retorcida no tronco
Em sua desculpa
No louro do bronco
Atordoados por cores
Partidos de mares
Assolados em dores
Deixados aos pares
No batuque o pensar
Deu ao vassalo verdadeiro
No gingado e no paladar
Pisando ele o fazendeiro
De medo quebradas
Pulseiras jamais
Não se prende forjadas
Almas nem ideais.
(Poema para a Ciranda da Amiga Ana Stoppa)