Liberdade - 13 de maio - Ciranda da amiga Ana Stoppa

A minha culpa

Retorcida no tronco

Em sua desculpa

No louro do bronco

Atordoados por cores

Partidos de mares

Assolados em dores

Deixados aos pares

No batuque o pensar

Deu ao vassalo verdadeiro

No gingado e no paladar

Pisando ele o fazendeiro

De medo quebradas

Pulseiras jamais

Não se prende forjadas

Almas nem ideais.

(Poema para a Ciranda da Amiga Ana Stoppa)

André Fernandes e Pedra Mateus
Enviado por André Fernandes e Pedra Mateus em 16/05/2011
Reeditado em 17/05/2011
Código do texto: T2974615
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