Lembranças empoeiradas
 
Folheei meu primeiro caderno de poesias...
encontrei versos antigos
que eu não lembrava mais
porém me reencontrei em suas palavras
me redescobri em suas emoções
e a cada página que folheava
novos velhos versos relembrava...
descobri por fim,
que apesar de todo esse tempo
anos a fio
ainda sou o mesmo
menino
e
sonhador
de sempre
a chorar as dores
a sorrir os amores
sempre da mesma forma
através da poesia que me é dona
matriarca
e soberana desse coração poeta
que pulsa em meu peito
a fervilhar meu sangue!
 
2011
(30 anos de amor à poesia)
Marcos Horto
Enviado por Marcos Horto em 16/05/2011
Código do texto: T2973957