ENTRE  PEDRAS  E  ÁGUA - BENTA

E segue a vida linear, linda, suave e sem desvio...
Num repente e sem aviso
eis que chega uma tormenta:
vem a febre, o incómodo e a dor também!
Exames, soro, sangue para analisar...
Picam, raspam, espreitam e beliscam!
Espera agora, vai ali e mais ali...
Não é ali, é aqui. Aqui há uma pedra,
ali há outra também! Em que ficamos?
Há duas pedras mas não das preciosas...
Os sacos que ventilam estão infectados.
Um deles até água tem...
E não é água-benta, não...
Quando a ventilação mete água
que dizer da governação?
Chovem telefonemas! Mensagens aos milhões!
Onde andas, onde te metes
que não te vemos nas internetes?
Entre xaropes e pílulas há beijos e carinhos
da família e dos amigos!
Ah! Já me fazia falta uma pneumonia
para ter tanta mordomia!...
E grata estou a todos,
por estas manifestações,
é muito melhor este AMOR
que um qualquer Euromilhões!
(que até dava um jeitaço...)

Beijinhos
Teresa Lacerda
Enviado por Teresa Lacerda em 16/05/2011
Código do texto: T2973480
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