O adeus dos sonhos

Sinto que meus sonhos
se desfazem
com o correr do tempo.

Vejo
que me fogem
por entre os dedos,
acompanhando
o gemido do vento.

Partem tristes,
comovidos, acenando
um adeus
para a mágoa
que comigo vão deixando.

Flutuam como nuvens
que, no horizonte,
vão sumindo!

Eles voltarão, eu sei
e me farão
feliz novamente,
porque os sonhos
não morrem,
apenas adormecem
na alma da gente!

Porto Alegre/RS

 
Antonia NeryVanti (Vyrena)
Enviado por Antonia NeryVanti (Vyrena) em 16/05/2011
Reeditado em 21/03/2019
Código do texto: T2973419
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