Pudesse

Pudesse soltar-me

E então libertar-me

de tua vontade

Pudesse eu voar

Transpor pelo ar

Toda a ansiedade

Mas sou tua escrava

Cativa de ti

Não posso evitar

O tempo escapa

a me consumir

De tanto te amar

Agora é tarde

A paixão que me arde

Não quer se apagar

E eu vou pela vida

Cuidando a ferida

Pra não mais sangrar

Pudesse reter

O sonho e o querer

Em tudo que sei

Pegava o tempo

Retinha o momento

em que me apaixonei!

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 30/01/2005
Código do texto: T2973