Pudesse
Pudesse soltar-me
E então libertar-me
de tua vontade
Pudesse eu voar
Transpor pelo ar
Toda a ansiedade
Mas sou tua escrava
Cativa de ti
Não posso evitar
O tempo escapa
a me consumir
De tanto te amar
Agora é tarde
A paixão que me arde
Não quer se apagar
E eu vou pela vida
Cuidando a ferida
Pra não mais sangrar
Pudesse reter
O sonho e o querer
Em tudo que sei
Pegava o tempo
Retinha o momento
em que me apaixonei!
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas