JUNTO AO MAR

Debruço-me no pontão, junto ao Mar

Olhando a sua imensidão, e imponência

As suas vagas, de rara beleza, rebentam na areia…

É manhã cedo

Uma densa neblina, começa a formar-se

Transformando todo aquele azul do Mar…

Num imenso manto branco

De uma beleza indescritível, descomunal…

Fiquei ali, durante algum tempo

A contemplar o bailado das gaivotas

No seu voo, sobre o branco opaco, mas belo…

Decido então ir embora, está frio

Ao sair daquele pontão

Olho mais uma vez, para o horizonte

E despeço-me, daquele manto branco…

Junto ao Mar…

Mário Margaride
Enviado por Mário Margaride em 21/11/2006
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