JUNTO AO MAR
Debruço-me no pontão, junto ao Mar
Olhando a sua imensidão, e imponência
As suas vagas, de rara beleza, rebentam na areia…
É manhã cedo
Uma densa neblina, começa a formar-se
Transformando todo aquele azul do Mar…
Num imenso manto branco
De uma beleza indescritível, descomunal…
Fiquei ali, durante algum tempo
A contemplar o bailado das gaivotas
No seu voo, sobre o branco opaco, mas belo…
Decido então ir embora, está frio
Ao sair daquele pontão
Olho mais uma vez, para o horizonte
E despeço-me, daquele manto branco…
Junto ao Mar…