Poesia na Poesia sem Analogia!

Faço uma poesia que não seja pra ser

Que seja uma forma e com conteúdo, mas que sejam autênticos

Que venha falar da "vírgula","ponto", "ponto e vírgula","interrogação", "exclamação", reticência"

Que talvez venha agradar a quem a ouvir e lê-la

Repleta de liberdade e grandeza, de sentimento e razão

Possa se falar das escadas, das tampas, das ventanias, das aves, das bombas, dos governos, dos amores, dos desamores, dos sabores, das dores, dos corredores, dos brancos, dos pardos, dos negros

Uma forma de se expressar sem escrever e falar, mas, entendida

Uma poesia silenciosamente sonora

Ofertada de palavras que significam o que se quer significar

E se para ainda conhecê-la: só escrevendo-a

Essa poesia não me dirá o futuro e nem o passado

Me dirá que o que é tempo é o tempo que ela começa e termina

Faço essa poesia pra nunca ser julgada e nem aplaudida, mas respeitada

E mesmo sendo feita, não será minha, mas de todos do mundo

Tércio Monsores
Enviado por Tércio Monsores em 15/05/2011
Código do texto: T2972023