Tarde(Poema 27)
Dança a tarde em volúveis redondilhas
Após uma farta refeição...
O Sol consome pequenas gotas em lagos em frente
A bancos que nunca são sentados ou vistos.
A tarde, invólucro de felicidades e esperanças
Move-se a cada minuto deixando um rastro de árvores e
Folhas esmagadas levitam em círculos inteiros.
As janelas que se abrem a mostrar
Pessoas em seus afazeres, a sempre cantar e dançar
Com seus corpos que se movem a cada ritmo interno.
Belíssima tarde de vermelho fátuo,
Voa não ligeira ou célere, mas em
Flutuações lentas e harmoniosas.