Penas de anjo

Peito de poeta

Coração de poeta

Sentimentos de poeta,

Mas todo o mais é comum.

Não espero ovação.

Respiro o ar dos mortais

Vomitando gás carbônico

Acreditando serem penas de anjo

Que vão lentamente deitando

Meus poemas nas camas de papel

É a alma de poeta

Que nunca se esgota

E que faz seus travesseiros

Nas linhas da minha retina torta.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 15/05/2011
Código do texto: T2971096
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