Penas de anjo
Peito de poeta
Coração de poeta
Sentimentos de poeta,
Mas todo o mais é comum.
Não espero ovação.
Respiro o ar dos mortais
Vomitando gás carbônico
Acreditando serem penas de anjo
Que vão lentamente deitando
Meus poemas nas camas de papel
É a alma de poeta
Que nunca se esgota
E que faz seus travesseiros
Nas linhas da minha retina torta.