Das bagunças, atropelos & variações!

Pia sem louça, seis copos depois, mais um talher,

Dedo passando pelos móveis, já sem poeira,

Entulho na escrivaninha, deixa ai meus papéis...

Mais reclamos por tudo que vai mais ou menos em ordem,

Desordem organizada sempre reclamada,

Depois de vinte anos para reclamar do cheiro do cigarro,

Mas aquela roupa na cama não é a minha...

Hummm! É ela que sempre deixa mais de uma luz acesa

Eu sou sempre o gastador incorrigível...

Mas se admira quando tenho sempre uns trocados,

Sempre esquece a toalha em algum lugar,

A calcinha em cima do lavatório, outro talher na pia,

Um pouquinho mais no banho para tirar as dores,

Todas, pelas costas, nos braços, água quente...

Não adianta falar que faz mal para a pele...

Frio & calor no mesmo segundo,

Lá fora está uns trinta & tantos graus,

Sempre esquece de pegar a toalha

Está enjoada do tempero da sua comida,

O lanche que faço sempre fica melhor,

Sempre pergunta, por que fica tão diferente?

São os mesmo temperos, talvez não...

Esses livros & revistas? Que muquifo...

Sempre em cima das minhas coisas...

Toda referência tratada como um monte de papéis...

Outro copo na pia, lota o saquinho de lixo...

Mal dá para amarrar, aí se derrubar no chão,

Chega cedo, mas reclama de todo o tempo que espera,

Paciência é só para quem tem, nem todo mundo...

Os apressados sempre quebram mais alguma coisa,

Além de se machucarem & machucar muito mais,

Guarda, mas nunca lembra & ainda pergunta...

Aja bola de cristal para adivinhar até achar,

Se esqueço alguma coisa, é coisa de velhice,

Se volto para trás, estou atrasando o passo,

Mas ninguém é perfeito!

Mal reclamo, muito olho, bem penso, mas vivo!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 21/11/2006
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