MOMENTO
Cato migalhas do tempo
para enganar mil segundos
para roubar a eternidade
do brilho da estrela vívida
em noite breve de brisa.
A água que mitiga a sede
são gotas de cores pingadas
que a boca bebe ávida
do prazer sem ônus, oásis,
de um arco-íris de passagem.
Fiapos de tempo. Restos de noite.
Nas mãos, um perfume de poesia.
Vestígios de estrelas colhidas.