VIOLEIRO
Ilumina a minha estrada
A lua suave e prateada,
Em uma noite de completa escuridão...
Tendo como companhia
O silêncio e meu violão...
Sozinho na noite
Triste ébrio...
Pego por um mal
Que não tem remédio.
Sou amante da noite,
Triste tormento...
Pelo mal de um amor
Que só me traz sofrimento.
Vivo vagando,
Triste canção,
Nas cordas da vida
Sem pretensão...
Sou triste poeta,
Sou boêmio,
Mas todos me chamam
"Violeiro".
(Poema escrito em 09/07/1984)