_((((::::SUSPIROS MORNOS::::))))_

Sobre a epiderme da alma

o sol-pôr rasgando o corpo

e por dentro um vazio sem calma

em suspiros mornos

Dilacerando as entranhas pouco a pouco

me sorrindo angústias em gesto torto

Ah, que brisas me tocam?

Se todo arder é um ato tolo!

Pulsa em mim esse eterno sufoco

Ah, coração como és bobo!

Amas a quem desconheces -

abraça - a quem abraços - não merece

ingênuo - todo mal esquece

e ninguém - o amor - te oferece.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 13/05/2011
Código do texto: T2967652
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