SINCERIDADE

Vou expor as entranhas do medo

Quero atirar na cara do receio,

(e de quem nunca me encara),

a franqueza espontânea e gratuita.

Desejo revelar meus desejos

No ensejo do descompromisso

Vou invadir a vida alheia

Meter o dedo sem que me chamem

Atreverei a dizer a verdade crua

Relatarei os fatos nus

Libertarei a coragem.

Eliminarei o constrangimento

Vou descascar as feridas,

demolir o edifício das aparências

Gosto muito disso...

de denunciar a fraqueza,

ridicularizar

a minha própria sensibilidade.

Vou dar a cara à tapa,

à agressão do mundo real

Sentir na pele a flor da pele

(murcha)

Calarei as conveniências,

castigando a simpatia.

Sufocarei as amizades superficiais

e colocarei as cartas na mesa,

sem jogos, armações

ou sutilezas.

Resido nos corações lúcidos

e nas mentes libertas

Estou na clareza dos sentimentos

nas palavras fortes,

nos termos doloridos ou intensos,

na plenitude dos sentimentos,

que aparecem de surpresa.

Materializo-me na pureza do dialogo,

aberto e direto

Prazer em conhecer,

meu nome é Sinceridade.

Sergio Fajardo
Enviado por Sergio Fajardo em 13/05/2011
Código do texto: T2966883
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