O DIZER DAS PALAVRAS
Nem palavras, nem versos, nem rimas
Nenhum pensamento.
Porque habito as ruas do mundo,
Refúgio de minhas esquinas,
Ladeira das minhas vontades...
Sonâmbulas, culpadas de tudo.
Como se fossem labirintos invisíveis,
São meus caminhos,
Escondidos dentro do que tanto amei,
E daquele que deixei de amar.
Se quiseres sentir o meu perfume,
Vigia-me profundo entre elas,
E terás um tênue esboço de mim...
Vitoria Moura 5/8/2010
Ma Vie