QUANTO MAIS DO ALTO SE OLHA, MENORES SE TORNAM AS COISAS OU ADQUIREM SUAS VERDADEIRAS DIMENSÕES
24.05.2006.
Nunca bagagens leves
Nunca a calma dos livres
Nunca o encontro com as minhas próprias coisas
As pessoas que converso me são o inverso
Quase todos meus assuntos ninguém compactua
Ao passo que eu em qualquer assunto passeio
Os ritmos que estabeleço ninguém acompanha
Ah, se eu um dia pudesse
Um dia pudesse viver todo o meu dia
Se um dia esse meu dia (meu alvorecer) fosse um dia todo
Todo meu
Música minha
Poesia minha
Amante minha
O belvedere que construí
O vislumbre que me extasia tal altitude
Contemplaria desse alto
Como são pequenas as coisas lá embaixo...
(impressionantemente lá em cima também ficamos pequenos aos que nos vêem lá debaixo)