SeaGreen
Emoções comprimidas em frases imperfeitas...
Águas que vêm de dentro, a inundar verdes lagos antes feitos de pura pedra preciosa...
Escolhas se escondem, ou se perdem nos egos, feitas de cegueiras vãs...
Gritam nas terras dos nossos mundos...
Vejo o esboço do desenho (que não fiz)... O silêncio entra, pra conter a chuva... Tardes que não mais se fazem lume...
O Silêncio habita as nossas casas...
Oceanos de cores e luzes desfeitas, encerradas no crepúsculo do derradeiro fim, agrilhoado pelos corações entristecidos...
Não cabem palavras nas cores que desenham teus olhos...
Porque todo o amor que sou capaz de nutrir, não é capaz de aplacar essa dor da falta que você me faz...
Ontem éramos uma reta, mais do que real...
Hoje, somos imensidão, vazão, perdição...
Girávamos o mundo de nós mesmos...
Hoje, mudos mundos...
Simetria que se perdeu pela vastidão das diferenças, antes tão ignotas...
Acordo na cidade azul e nada percebo...
Vou caminhar, guardar as conchas das praias...
Colher no campo o perfume da paz...
Vou contar as estrelas, vou sorrir pra Lua, vou deitar meus olhos na imensidão do teu silêncio...
E deixar a vida seguir...
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