... quando menino
Ah vida me disse siga, e eu segui;
Pare e eu parei, continue; continuei! A vida me mandou correr e eu corri.
Estávamos como na brincadeira “morto vivo, vivo morto”.
Pule, abaixe, sorria, chore. Faça não fazer sentido...
Finja de morto, morda, mate e morra;
Não pare, siga em frente, abaixe a cabeça... Agora a erga!
Lute, encare e alce; desista de tudo isso e recomece. Faça o que eu digo o que mando; AGORA CORRA!
Levante-se e continue você está quase lá, não ceda e seja maduro.
Eles nunca cederão por você, sempre vão querer um pouco mais;
Vá, roube; entregue aos pobres. Lucre na mentira, consiga recompensas.
FAÇA O QUE EU QUERO.
Então cresci, e vi que a vida tem essa mania de nos impulsionar...
e então ela me disse: - Vai!
Sorri, dei dos passos e cai morto.
Foi no dia em que escrevi meu primeiro texto, havia morrido pra vida!
Começava então meu outro martírio, receber ordens de outros eus.