DIABETES
DIABRETES
Doce. Doce. Doce.
D’ocê. D’ocê.
No engenho purga-se
O caldo que fica doce
-rapadura
-açúcar
O tempo me purgou
e me fez doce
Sangue glicosado
DIABETES
DIABRETES
BRINCADEIRA DO TEMPO
QUE ME APUROU.
Pé-de-moleque
Garapa
Senhor p’rocê
D’ocê, D’ocê
Para você
O tempo me quer doce.
Luto e reluto
insisto
Ainda é cedo
Para ser doce
P’ROCÊ
É cedo para o fim da festa,
D’ocê
Todo doce
Purgado
Para a vida apurado,
CLACÊ.
L.L. Bcena, 04/01/20011
POEMA 147 – CADERNO: TÊNIS VELHO.