AGONIA ETÍLICA
Embalado pela lua
Dança ébrio itinerante
Universo delirante
De uma mente em agonia
Vadia com corpo demente
Rebola com ginga imprecisa
Pé na frente, pé atrás
Nem sabe o que faz
Pobre criatura
Refém da loucura
É dessas coisas da vida
Que ninguém sabem
Ninguém viu
De onde veio tal caricatura
Esta ali, esfarrapado,
Como seu espírito deviante
Viajante da noite crua
O licor que embebeu
Sua nitidez do dia
É de um doce amargo, cruel
Que vem travestido de balsamo
Na tola intenção
De aliviar a ferida
Da realidade mórbida
O primeiro gole
Nem lembra
Do ultimo
Tem saudade
Velhaco fedorento
Procura em algum olhar
Compaixão
Ou quem sabe,
Perdão
Mas o olhar que devia
Mais buscar piedade
Esta ali, no espelho
Que seus olhos nem ousam
Fitar.
Embalado pela lua
Dança ébrio itinerante
Universo delirante
De uma mente em agonia
Vadia com corpo demente
Rebola com ginga imprecisa
Pé na frente, pé atrás
Nem sabe o que faz
Pobre criatura
Refém da loucura
É dessas coisas da vida
Que ninguém sabem
Ninguém viu
De onde veio tal caricatura
Esta ali, esfarrapado,
Como seu espírito deviante
Viajante da noite crua
O licor que embebeu
Sua nitidez do dia
É de um doce amargo, cruel
Que vem travestido de balsamo
Na tola intenção
De aliviar a ferida
Da realidade mórbida
O primeiro gole
Nem lembra
Do ultimo
Tem saudade
Velhaco fedorento
Procura em algum olhar
Compaixão
Ou quem sabe,
Perdão
Mas o olhar que devia
Mais buscar piedade
Esta ali, no espelho
Que seus olhos nem ousam
Fitar.