Medo
Há algo oculto em seu coração
Que te sufoca a respiração,
Que te faz estremecer,
Algo maligno que vem ao anoitecer...
E o sopro do vento noturno
Prenuncia, soturno,
No silêncio insano,
O vulto desumano...
Há algo em sua intuição
Que não te deixa ficar são,
Que te aproxima do destino brutal
Até que te sugue a vida mortal.