Teu Nome...

Tua boca cintila a espera,

o vento, a água e o fogo.

O negro brilho emudece

a sede dos corpos noturnos.

Entre o êxtase da paixão aguda,

frente às luzes e lágrimas de teus olhos,

a harmonia fresca de teu perfume,

o tenro sofrer do teu desejo,

interpretado pelas faces em silêncio.

Nem virtudes ou suspiros – não dirão!

o que tua sombra fez ao meu vento,

teus lábios aos meus céus,

teu véu ao meu luar em chamas.

Que nada mate teu nome,

e que tudo morra por ti.

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 09/05/2011
Código do texto: T2959187
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