Brinde à poesia
A poesia me permite entranhar um nome ao vento das praias
E perfura também as paredes grossas dos castelos
A poesia se mistura à areia do tempo
E canta perdida de paixão pelos telhados
A poesia toca o violino das palmas verdes das palmeiras
E se emaranha nos cachos das bananeiras
A poesia mergulha na minha taça de vinho