(uma mulher sempre sabe)
escoro o corpo no vestido
em qualquer acostamento
ânsias de espiar tua pele
quebrando as costelas... imaginando
cato desperdícios
afogo os ais no alvejante
sofro no silencioso
disparo pecados
despropósito é gentileza
alta literatura em auto-ajuda
a alma retruca
contornando tua sobrancelha
narro o plantão da cama
cada turno das mãos
renovo as datas que resmungam
um pensamento inteiro no travesseiro
não deixo mais minhas lembranças...
(só não gosto das boazinhas)
Vania Lopez