Deixa que o silêncio indefina
O que resta por lembrar ainda
Para poder compor o que ainda sou
E deixa tudo escuro assim
Que não sou feito dessa luz em mim
Deixa ao dobrar a esquina
O que não voltou e finda
Deixa ir tudo o que acabou
Deixa acabar justamente assim
Este pouco que resta de mim
Que é só o que realmente resta
E que o silêncio indefine
E a escuridão oculta
E decompõe a parte que te cabe
Em mil pedaços indefiníveis
Que nem cabem neste silêncio
E se acaso esse ocaso durar
Por acaso mais que o acaso
De se indefinir completamente
Esse silêncio que dura em mim
Se for o caso, deixa ao acaso
Ainda haver alguma luz no fim
O que resta por lembrar ainda
Para poder compor o que ainda sou
E deixa tudo escuro assim
Que não sou feito dessa luz em mim
Deixa ao dobrar a esquina
O que não voltou e finda
Deixa ir tudo o que acabou
Deixa acabar justamente assim
Este pouco que resta de mim
Que é só o que realmente resta
E que o silêncio indefine
E a escuridão oculta
E decompõe a parte que te cabe
Em mil pedaços indefiníveis
Que nem cabem neste silêncio
E se acaso esse ocaso durar
Por acaso mais que o acaso
De se indefinir completamente
Esse silêncio que dura em mim
Se for o caso, deixa ao acaso
Ainda haver alguma luz no fim