MÃE
Com mão de ferro e sangue
moldas vidas
sentimentos
o rancor difuso
o medo
a rebeldia.
Com olhos de águia,
vigias,
espreitas frágeis corações,
desenhas seus destinos,
o mapa do que devem ser.
À noite, velas.
De dia, teces, urdes,
constróis.
Exiges tudo
e, querendo te alcançar,
crescemos,
esperando o quase-sorriso
por termos chegado lá.