A palavra pela Palavra.
Escolheste, semente, meu canto
Corpo santo que veste que sente;
Falsamente no manto celeste
Cobra a peste indigente do espanto.
Dor rupestre, potente quebranto;
Fere tanto seu mestre, serpente,
Tão urgente no pranto que empreste;
Noutro teste, se rende ao encanto.
Sendo som brotará no sentido
Bem nascido, este tom vibrará
Mesmo lá despedido do dom.
Quando não, outra voz despertar,
E calar no senão deste algoz
Sede e foz, a clamar sonho vão.