Enclave forjado do sentimento perdido
Descanso meu coração no pouso leve da tua essência,
asas místicas da introspecção potencial do sentir.
Forjo nosso universo simbólico nesta feição assimétrica,
enclave perdido sob a abóbada do tempo arbitrário.
Distinto frio consolador das dores do elo quebrado,
distante tarde reveladora dos encantos do sol poente.
As mãos não encontram-se mais, nunca encontraram-se;
os braços desajeitados entrelaçam-se em outros braços.
Lugar do improvável, da confluência de lágrimas ébrias,
guardas a fluidez das metáforas cíclicas das vicissitudes,
escondes os impasses dissonantes do meu ser absorto,
caverna dos encontros ilusórios, luz ausente do ser rarefeito.