CAOS
Em meio às emoções
E conflitos da alma,
Escutam-se canções
Reverberando sensações,
O qual o tempo acalma.
Olhando a mísera palma
Da mão pura e calejada
Do vestal fogo d’alma,
Que peleja feito um carma
De transmigração imaculada.
Tendo como arma a enxada
O nobre homem da Terra,
Olha o caos da vida apunhalada
Onde a natureza chamuscada
Tenta suportar uma guerra.
Todo homem de fato erra,
Isto é uma bela verdade
Porém, o erro o enterra,
Sob o peso de uma serra
Entre o caos da realidade.
Quem não ostenta a maldade
Acaba guerreando contra ela,
Sofrendo com a insanidade
Que habita o seio da humanidade
Como uma mancha negra numa tela.
Autor (Gilberlandio Francisco – 17/04/2011)