SAUDADES DO MEU BEM


 
Lembranças, recordações, saudades.
Será melhor esquecer que sofreu.
Pouco tempo vivido com amor
correspondido, recíproco.
 
Ah, cada saidinha os sonhos iluminavam
o dia, a noite, continuando martelando
alguns projetos futuros numa união
quase perfeita no embalo das ilusões.
 
Falas que só entedia o coração que
aceleradamente desarrumava
a estrutura mexendo lá dentro no ser  
apaixonado entregue sem pensar.

Ficou sagrado, inesquecível...
Ausência doida sem braços e pernas.
Meu bem... Gostoso pronunciar nas
incoerências vivenciadas por nós.
 
Felizmente ou infelizmente, a vida
continua e outro alguém ocupará
certamente o lugar desocupado, deixado por mim no coração do meu bem.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 06/05/2011
Reeditado em 17/12/2016
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