Blue moon
O café quente ainda lembra
o cálido sorriso da madrugada,
que em noite enluarada,
fez derramar o suor no escuro.
O sabor substancial ainda perpassa
a placidez das mãos molhadas, encharcadas.
Num momento raro parado,
que fez desiludir a consciência.
A uva em taça ainda volta
A recordar o vinho regado com “Blue moon”.
Num vestígio eterno de plenitude.
Fez encantar o tempo em própria alma.