Blue moon

O café quente ainda lembra

o cálido sorriso da madrugada,

que em noite enluarada,

fez derramar o suor no escuro.

O sabor substancial ainda perpassa

a placidez das mãos molhadas, encharcadas.

Num momento raro parado,

que fez desiludir a consciência.

A uva em taça ainda volta

A recordar o vinho regado com “Blue moon”.

Num vestígio eterno de plenitude.

Fez encantar o tempo em própria alma.

Fábio Alvino
Enviado por Fábio Alvino em 06/05/2011
Código do texto: T2952194
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