As botas dos tiranos

Não tente me inserir

Nas tuas verdades prontas

Eu conheço meus caminhos

Sei das minhas esperanças

Se você se contenta em sugar

Ao contrário, eu quero espalhar

Quero ver todos beber na fonte

Quero a todos saciar

Sei que não sou tão forte

E tampouco importante

Mas da minha boca saem palavras

Sem ter medo do seus julgamentos

Sua covardia é insana

Tua escola já faliu

Uma academia tão sem importância

Você não lê os livros

Sua saliva os corroe

Eu sou carne, água e sangue

Corpo com cabeça

E você, só restos mortais

Assassinado pela própria ignorância

Por pensar que sabe mais

As pedras que você me joga

Eu procuro lapidar

Com a força da minha tolerância

Pode correr e se esconder

Você tem medo dos inofensivos

Vá, continue a lustrar as botas dos tiranos

Leila Sales Rosolem
Enviado por Leila Sales Rosolem em 05/05/2011
Reeditado em 05/05/2011
Código do texto: T2951432