As botas dos tiranos
Não tente me inserir
Nas tuas verdades prontas
Eu conheço meus caminhos
Sei das minhas esperanças
Se você se contenta em sugar
Ao contrário, eu quero espalhar
Quero ver todos beber na fonte
Quero a todos saciar
Sei que não sou tão forte
E tampouco importante
Mas da minha boca saem palavras
Sem ter medo do seus julgamentos
Sua covardia é insana
Tua escola já faliu
Uma academia tão sem importância
Você não lê os livros
Sua saliva os corroe
Eu sou carne, água e sangue
Corpo com cabeça
E você, só restos mortais
Assassinado pela própria ignorância
Por pensar que sabe mais
As pedras que você me joga
Eu procuro lapidar
Com a força da minha tolerância
Pode correr e se esconder
Você tem medo dos inofensivos
Vá, continue a lustrar as botas dos tiranos