Tantas coisas já ...

- Quando você pensa na vida, o que lhe vem à cabeça?

Existiram pessoas tão importantes no meu passado, e hoje, nem me lembro mais o nome delas; Tive tantos amigos antes e agora não passam de palavras vazias.

Idealizei coisas que não foram à frente, tive sonhos que não procurei realizar; Venci lutas, tanto internas como externas e nunca fui vencedor. Já disse que não querendo dizer sim, já pedi desculpas querendo beijar, já escondi uma lagrima para parecer melhor. Tive medos, os escondi e eles me fizeram forte; Tive perguntas e as fiz, e elas me fizeram sábio; Tive amor e me entreguei, e ele me deixou sozinho.

Já contei verdades que mais pareciam mentiras e o contrário também. Sorri chorando por dentro, já falei mal para esquecer, já perdi pra deixar outra pessoa ganhar; Já procurei querendo não achar e já me escondi almejando ser encontrado. Já lembrei querendo esquecer um amor antigo, e esqueci o que precisava dizer a um amor recente; Já briguei por estar errado e calei ao estar certo.

Disse “tudo bem” para evitar uma discussão, como já citei um discurso para incentivar outra; fui humano, poeta, sociopata, louco, encompridado, crítico e comum tudo isso de uma só vez. Já gritei para acabar e chorei para começar, já menti para pessoas importantes, já corri atrás de quem não valia à pena, já me doei quando não era preciso e me resguardei quando era necessário doar-me.

Já pedi pra alguém ficar querendo deixar partir, e já deixei ir embora querendo pedir para ficar; Já chorei por estar feliz; Já contei verdades para meu próprio benefício, como já menti para ajudar um amigo.

Já fui inconclusivo, imaturo, rebelde, desprezível, irreverente e ainda sou algumas vezes. Sou e fui tantos que acabo me perdendo no meu próprio orbe.

Já fiquei sozinho em uma sala entupida de gente, já me distanciei de mim mesmo, fui embora milhares de vezes mais sempre acabo voltando pra mim. Já escrevi para esquecer, para expor, para machucar e não fui feliz; mas quando escrevo para desabafar meus textos me realizam surrealmente.

Já liguei para brigar e ouvi “eu te amo”, como disse “te amo” tentando apaziguar uma briga inconclusiva; já recebi uma ligação e desliguei para evitar uma recaída. Já pus a mão no fogo por alguém e me queimei feio e tive medo de pôr outras vezes “talvez por alguém que até merecesse”.

Senti tanta raiva e guardei e a mesma se tornou um monstro e saiu como um estampido. Já fiquei, querendo partir, já jurei com intenção de mentir; já amei por interesse como sei que já só se interessaram por mim.

Já disse verdades em meio a uma brincadeira, vasculhei um celular por ciúmes, já disse adeus querendo dizer até logo.

Fui embora para esquecer e voltei para lembrar, já dei as costas e prometi nunca mais voltar e quebrei minha promessa; Já me senti dono de alguém sem saber nem mesmo lhe dar com os meus “demônios”.

Já chorei por ouvir um “chega”, já implorei para ficar e fui embora.

Quis que meus pedidos fossem realizados mais não me agradaram tanto assim;

Já tive tantas duvidas sobre meu futuro incerto e... A verdade é que ainda tenho...

Paschoal George
Enviado por Paschoal George em 05/05/2011
Reeditado em 06/05/2011
Código do texto: T2950919
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