Melancolia
Perdi-me dentro de mim
Porque eu era labirinto,
Mário de Sá-carneiro
Esses versos que jogados ao chão
Sem tom, sem cor, sem sintonia,
Ficou completamente sem razão
Quando tirou minha alegria.
O grande sol não mais surgiria
Por que a noite não deu passagem,
Dentro de mim, nada renasceria
O restante era uma intensa voragem.
A escuridão tranca-me ao passado
Mesmo não querendo ser aprisionado
Esse caminho não se pode voltear.
Outrora imaginei a vida com saudade
A adolescência de inocência sem maldade
Onde nossos lábios poderia se reencontrar.
02/09/2010 22h42min