Lei da Sobrevivência



Uma garganta que canta
Umedece as cordas vocais
Alimentando-se do que pede o coração,
Uma Poesia que surge
É como Lua cintilante
Em noite onde príncipes
Presenteiam as mulheres amadas
Com belíssimos diamantes,
É soar doce a canção
Em terra que ninguém fala nem escuta
O que o outro tem a dizer,
É doar-se, é receber,
É ter linda voz em terra de mudos,
Escutar com serenidade
Em momentos oportunos,
É desatar o nó na garganta,
Nutrir o coração,
É fazer a diferença,
Fazer-se forte na crença
Que a Poesia é a nossa alma
Na escrita,
Na vida,
Na Lei da sobrevivência.
Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 05/05/2011
Reeditado em 09/07/2021
Código do texto: T2950055
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