Rumo ao porto
Não! Não vou levar minhas cargas
Essas, já enterrei com o passado
que aliás, já nem sei
Vou com a nau construída
pelos teus afetos que são por certo
tudo o que sempre sonhei
Navegarei tranqüila e serena
juntando minhas águas às ondas
do teu mar que também sei
Suas águas são revoltas?
As minhas sim , como não?
Mas sei que em mim, não me afogo
Por isto, dos teus remos me aposso
e conduzo-te, timoneiro
à enseada da paixão!