SAUDADES DA TERRA
O balanço do navio, o mar, o chicote do feitor, o mar,
a força da água,a água, um mundo de água azul, a dor ;
A água que bate forte nos rostos,nos barcos,na quilha
A fome que vai roendo,que lhes abate,que lhes aniquila.
A terra que longe vai,suscita -lhes estranhos embaraços
nas voltas do esquecimento, de tudo se lembram e fazem
já não ouvem-lhe os sons, não sentem-lhe mais os passos
a terra que ao longe vai, suscita-lhes estranho embaraço.
Embaraços que dizem saudades, provocando imenso torpor,
a terra,a partida,o ar,o navio a balançar,o chicote do feitor,
a água que bate na quilha, no rosto e na alma, plena de dor .
A dor que é forte e neutraliza, a dor que perene se faz,
nas fácies lágrimas amargas , que não cicatrizam jamais,
a provocar-lhes lembranças, da porta do nunca mais.
Nunca mais, nunca mais!
O balanço do navio, o mar, o chicote do feitor, o mar,
a força da água,a água, um mundo de água azul, a dor ;
A água que bate forte nos rostos,nos barcos,na quilha
A fome que vai roendo,que lhes abate,que lhes aniquila.
A terra que longe vai,suscita -lhes estranhos embaraços
nas voltas do esquecimento, de tudo se lembram e fazem
já não ouvem-lhe os sons, não sentem-lhe mais os passos
a terra que ao longe vai, suscita-lhes estranho embaraço.
Embaraços que dizem saudades, provocando imenso torpor,
a terra,a partida,o ar,o navio a balançar,o chicote do feitor,
a água que bate na quilha, no rosto e na alma, plena de dor .
A dor que é forte e neutraliza, a dor que perene se faz,
nas fácies lágrimas amargas , que não cicatrizam jamais,
a provocar-lhes lembranças, da porta do nunca mais.
Nunca mais, nunca mais!