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O vento insistia em apagar
a vela que valentemente
resistia.
A chama dobrava-se,
retorcia,
pendulava.
A cera pudica queimava,
derretia
O homem oprimia o homem
que não se dobrava á luz
do dia.
A fome era a margem.
A dor era a cria
que teimosamente dobrava
mas não cedia.
O sol era a testemunha
que passivamente contemplava.
O vento frio soprava
a barriga vazia.
O homem reto se consome,
se contorce,
mas a sua chama
continua acessa.