saudades nem sei de quê

Quando olho por aí estas paisagens de Paris

Os castelos da Espanha

A antiga Roma

As calçadas repletas de mesas e cadeiras

Quando penso na paisagem gris

Quando o branco da neve me cega os olhos

Quando imagino Viena

E me sinto, outras horas, passeando em gôndolas

No coração um langor, tanta pena

Quando levanto o rosto e me deparo com os monumentos

E quando admiro a solenidade dos templos

Quando escuto o som de estrangeira língua

Sinto que a alma morre à míngua

Com saudades nem sei de quê

Mas até desconfio

Fui alguém de quem me esqueci

Que tantas outras vezes nasci e morri

E quase em vidas passadas penso crer

taniameneses
Enviado por taniameneses em 03/05/2011
Reeditado em 04/05/2011
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