PRISMA ÓTICO
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Olhos sempre lacrimejantes.
A me perseguir.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Olhos sempre sobressaltados.
A me observar.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Olhos sempre inusitados.
A me procurar.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Que olhos são aqueles?
Por que sempre aqueles olhos?
Verdissecos, molhados.?
Eu tento fugir...
Tento escapar, sumir.
Não obtenho sucesso
Só contemplo o reverso
Daqueles olhos amarelos
Só que abertos...
Aí dou de cara com o inesperado:
São meus próprios olhos que viviam fechados.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Olhos sempre lacrimejantes.
A me perseguir.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Olhos sempre sobressaltados.
A me observar.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Olhos sempre inusitados.
A me procurar.
Aqueles olhos.
Sempre aqueles olhos.
Que olhos são aqueles?
Por que sempre aqueles olhos?
Verdissecos, molhados.?
Eu tento fugir...
Tento escapar, sumir.
Não obtenho sucesso
Só contemplo o reverso
Daqueles olhos amarelos
Só que abertos...
Aí dou de cara com o inesperado:
São meus próprios olhos que viviam fechados.