Quando o amor se ausenta
Quando o amor se ausenta.
Quando vejo teus olhos com este brilho
Outrora sombrios apagados na tristeza
Lembranças de noites assombradas no terror
De monstro devastando sono roubando sonhos
Suplicando a Deus morte serena, fim da dor.
Inexistia esperança uma sombra de vida
Restos de um ser sofrido alijado do amor
De lagrimas em olhos manchados na dor
Da ignorante força bruta da mão imunda
Busquei num frenesi as mais belas palavras
Adocicadas de carinhos renovando emoções
Como na divina arte de ressuscitar almas
Olhava teus olhos via o brilho da manhã
Não queria esta tristeza de outrora
Nem quero preocupar com o lá fora
Tão pouco o sorriso sem graça nesta face
Apena realce esta ternura agora
Que faça de cada hora eterna felicidade
Que faça de um beijo explosão dos desejos
Que faça de cada palavra a magia da vida
Que refaça sonhos no encanto da renovação
Toninho
29/04/2011
http://mineirinho-passaredo.blogspot.com/