Convés

Um turbilhão.

Vagas quebrando.

Céu e mar se confundindo, se misturando.

Um devaneio...

Concepções em pedaços

Sem equilíbrio, sem silêncio, sem paz .

Ao sabor tão somente do que me apraz.

Sem passado: ele se foi.

Sem futuro: ele vem?

E o presente, Uma fantasia...

Um pássaro sobre o mar:

Não há pouso.

Amante da dor,

Escravo da dúvida.

Já não durmo,

Adormeço o corpo

Enquanto a mente vaga.

Sonho com o ideal

Tentando encontrar a Sibila,

Mas acordo e vejo o dia.

Tomo, novamente,

Meu lugar junto aos remadores do convés.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 02/05/2011
Código do texto: T2944660
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