Convés
Um turbilhão.
Vagas quebrando.
Céu e mar se confundindo, se misturando.
Um devaneio...
Concepções em pedaços
Sem equilíbrio, sem silêncio, sem paz .
Ao sabor tão somente do que me apraz.
Sem passado: ele se foi.
Sem futuro: ele vem?
E o presente, Uma fantasia...
Um pássaro sobre o mar:
Não há pouso.
Amante da dor,
Escravo da dúvida.
Já não durmo,
Adormeço o corpo
Enquanto a mente vaga.
Sonho com o ideal
Tentando encontrar a Sibila,
Mas acordo e vejo o dia.
Tomo, novamente,
Meu lugar junto aos remadores do convés.