Viva necrópole
seus olhos em suave penumbra,
ruídos de corvos à margem,
flores amarelas e perfume!
caída a tarde submergida em frio,
desaparece deitando o sol cinza!
a forte penumbra à beira,
mistura-se aos seus olhos,
compondo a jazida cena!
no quadro a viva necrópole!
inevitável destino de nossa carne, mas,
em vida, muitos de nossos momentos.