A NOITE VESTIDA DE LUZ

A noite vestida de luz,

Enquanto a cama de ternura

Como cortinas de pus…”

Numa janela de tristeza

O vento grita bem alto

Prás nuvens de púrpura

E a lua dá um salto

Quando o dia calçado

Como tapetes de neve pura

Como um ladrão num assalto,

Como o Sol num basalto

E o tempo fica cansado

Num quarto complicado

Como cortinados de sangue,

Nesse amor finito e langue,

Como um candeeiro inteligente

Olha … dando luz de repente!

Como as almofadas de vento

Como os lençóis de cristal

Num total movimento

Como minhas mãos de metal.

LUÍS COSTA

22/08/2003 Não me leve a mal, eu tive que corrigir.

Composto e trabalhado e corrigido e aperfeiçoado em 09/09/006

TÓLU
Enviado por TÓLU em 02/05/2011
Reeditado em 06/10/2016
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