QUEIMANDO PROBLEMAS INTERNOS

Escreva todas as coisas ruins que guardas dentro se si

Em pequenos pedaços de papel

Como o fazemos quando da época de Noel

Para tirar o amigo invisível pra presentes dividir

Do mesmo jeito coloque numa urna os pequenos embrulhos

Embaralhe-os e sinta a vibração pesada que se lhe regride

E os deixe aguardando enquanto isso pegue os entulhos

E faça uma pequena fogueira e sente de frente pra ela e medite

Pegue o reservatório com os papeis embrulhados e proscritos

Meta sua mão e ao léu retire um fechando os olhos

Acalme seu coração pondere e agora leia o que está escrito

Então olhe a fogueira sinta o problema e atire-o ao fogo, os escolhos

Sinto este problema indo embora queimando sumindo

Se dissipando no éter, se desfazendo como se fosse uma prece

“Endereçada aos evaporantes” seres do azul celeste

Com endereço astral e sua escrita é o remetente sorrindo

Você irá se sentir mais leve fazendo isso, fortalecido

É como se estivesses automaticamente transferindo

As coisas que pesam no teu ombro pesado e carcomido

Faça isso queimando todos de uma vez meditando

E ou em pequenas porções por vez repartindo o pão dormido

Queimando-os por etapa até ser tempo de colher o trigo vivo

Na lápide da frieza está a sombra do desequilíbrio

Sua garganta é um sepulcro aberto

Uma ilusão de ótica o mal se corta na raiz no início

Então queimarás com a língua de fogo este suplício

Buscando o oásis que existe dentro deste deserto

E desperto sairás deste bloqueio interno

Leve como uma pluma bailando à ceu aberto.